sexta-feira, 16 de maio de 2014

TEXTO INTERESSANTE SOBRE A CULPA


Se não há vergonha, não há culpa

Se são os nossos sentimentos sobre as coisas o que de fato nos atormenta e não as coisas em si, conclui-se que culpar os outros é tolice. Portanto, quando sofrermos reveses, perturbações ou desgostos, não culpemos jamais os outros, mas nossas próprias atitudes.

As pessoas mesquinhas geralmente atribuem aos outros a culpa por seus próprios sofrimentos. As pessoas comuns atribuem a culpa a si mesmas. Aquelas que se dedicam a viver uma vida de sabedoria compreendem que o impulso de atribuir culpa a alguém ou a alguma coisa não passa de tolice e que não se ganha nada culpando seja quem for, os outros ou a nós mesmos.

Um dos sinais que indicam o início do progresso moral é a extinção gradual da culpa. Passamos a ver como é inútil fazermos acusações. Quanto mais examinamos nossas atitudes e trabalhamos o nosso íntimo, menos estamos sujeitos a ser assolados por tempestuosas reações emocionais nas quais buscamos explicações para aquilo que nos acontece.

As coisas são simplesmente o que são. As outras pessoas que pensem o que quiserem, não é da nossa conta.

Se não há vergonha, não há culpa.

(do livro: “Epicteto – A Arte de Viver, O manual clássico da virtude, felicidade e eficácia” – uma nova interpretação de Sharon Lebell)
Enviado por nossa irmã fraterna Elaine Delmonde

postado por Centro de Luz em 16/05/2014 às 09:40.

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